Às vezes, parece que o tempo voa, mas nossa vida fica no mesmo lugar, e nós também. É como se estivéssemos à deriva, seguindo o fluxo sem rumo.
Com frequência, evitamos olhar para dentro de nós mesmos. Podemos chamar isso de fuga, uma esquiva, parece mais fácil assim, não enfrentar o que tentamos evitar. Mas, ao fazer isso, podemos nos perder e perceber que o tempo passou, nos tornamos prisioneiros de nós mesmos e daquilo que tentamos evitar.
Encontrar a nós mesmos pode ser libertador, embora desafiador. Somos moldados por nossa jornada, pelas escolhas que fizemos e os passos que demos.
Enfrentar nossos medos e abraçar o desconforto requer coragem. Muitas vezes, preferimos o que é familiar, evitando mudanças que nos levariam a lugares desconhecidos.
Entretanto, é importante questionar: será que a zona de conforto é tão confortável quanto pensamos? A psicoterapia pode ser a ajuda necessária para navegar nessas águas desconhecidas, encontrar sentido e clareza em sua vida.
Por Giulia Büttenbender Rodrigues
Psicóloga – CRP 07/38190