O século XXI apresenta desafios, é dinâmico, pede inovações a todo momento. A IA (Inteligência Artificial) está aí e nos traz recursos ainda incipientes, porém extraordinários. E a educação? Precisa se reinventar. Como está hoje nao estimula suficientemente o indivíduo.
O cérebro aprende através de estímulos. O sujeito precisa estar motivado internamente para que se processe a aprendizagem. É preciso repensar os propósitos da educação neste novo mundo repleto de desafios e dilemas éticos. O cérebro recebe muitas informações. Precisa processar e elaborar rapidamente, quase instantaneamente. E muitas vezes a criança ou o jovem precisam de um tempo a mais para absorver, assimilar, associar e elaborar uma informação ou conceito.
E qual é o espaço para todo este processo acontecer? Na escola. No dia a dia, com colegas e professores, em diferentes experiências de aprendizagens concretas para conseguir chegar ao estágio de abstração. A neurociência ajuda a entender como o cérebro aprende, como são suas reaçoes químicas e elétricas diante de difetentes estímulos que são produzidos pelos órgãos dos sentidos. Porém, os estimulos visuais e auditivos são os mais usados, é através deles as sinapses acontecem. Memórias visuais e auditivas promovem sensações de prazer ou desprazer e tudo se conecta no cérebro por descargas de neurotransmissores que nos dão um conforto frente a uma situação já vivida ou provocam um desconforto com alguma frustração mal elaborada ou não entendida.
A escola é produtora de vários estímulos que promovem diferentes sensações e que, por sua vez, criam memórias e, por fim, aprendizagens associadas ao conforto ou desconforto neural. Neste caso, o papel do neuropsicopedagogo clínico é o de ser uma ponte entre a escola e o sujeito aprendiz, ponte que orienta a família para a promoção de momentos de aprendizagem com práticas domésticas e rotineiras. Ela auxilia no rastreio da dificuldade em alguma área do desenvolvimento infantil, juvenil e adulto com testagens que mostram qual a melhor intervenção pedagógica para que o sujeito possa estar fazendo uso de seus conceitos já adquiridos e conseguir absorver e elaborar outros.
Não nascemos com manuais ou bússolas para nos orientar sobre como o cérebro aprende. Por isso, o ideal é buscarmos conhecimento e ajuda de um profissional qualificado que possa nos orientar e ajudar neste complexo mundo de descobertas e aprendizagens. A neurociência promove esta ponte com a educação, é só enxergar como podemos atravessar de modo seguro.
Texto escrito pela Neuropsicopedagoga Berenice Ody (CBO 239415). Saiba mais sobre essa profissional da Equipe NAP aqui.
LEIA mais materiais de nossos profissionais aqui.
O NAP – Núcleo de Atendimento Psicológico se localiza na Avenida Coronel Frederico Linck, 1170 – Ideal, NH. Entre em contato conosco, através dos telefones (51) 3035-3606 ou (51) 99375-3003 ou do nosso site napvs.com.br para mais informações sobre o NAP!