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Quantidade de tempo X tempo de qualidade: que tipo de tempo você vem desfrutando com o seu filho (a)?

O dia das crianças é sempre um momento propício para esse tipo de reflexão. Em uma
era marcada pela globalização e consequentemente pelas transformações familiares o que se
percebe atualmente é uma maior flexibilidade dos cuidadores no desenvolvimento de seus papéis
e na divisão das responsabilidades. Por outro lado, o que se percebe também é que as famílias
carecem de tempo de qualidade com os seus filhos (as).

Se você é pai, mãe ou cuidador (a) provavelmente já se sentiu culpado (a) por não passar
mais tempo com a sua criança. Tentando assim, cronometrar a sua relação com ela criando
inúmeros estímulos como pracinha, férias e compras para mediar esse contato. Mas deixa eu te
contar uma coisa, os momentos mais importantes não são os períodos/horas programadas
repletos de dispositivos atraentes, mas sim os ENCONTROS. Aqueles momentos do cotidiano em
que você demonstra interesse por saber como foi o dia do seu filho (a) olhando em seu olho,
investindo interesse nele (a) independente de sua idade.

Talvez você que tenha uma criança em casa deva estar se perguntando: mas em quais
momentos eu irei fazer isso diante da correria do dia a dia? E eu te questiono: Por que não nos
momentos mais simples durante as tarefas do cotidiano? Como por exemplo, no caminho para a
escola, nas refeições, após as atividades escolares ou antes de dormir.

Mas se ainda com essas sugestões você tiver dificuldade em tornar esses encontros
espontâneos ou quiser torná-los ainda mais interessantes, invista em se aproximar dos interesses
do seu filho (a). Afinal, tempo de qualidade não exige gastos desnecessários/exuberantes ou
atividades mega criativas. Tempo de qualidade é marcado pelo afeto, pelo encontro, pelo desejo
de se conectar com o outro da forma mais genuína.

Permita-se e faça todos os dias serem o dia das crianças.

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